A Revolta dos Jovens
Não é exagero dizer que “revolta” e “juventude” estão ligadas a nível instintivo. É a faze da vida onde fortes e impactantes descobertas acontecem, levando o indivíduo ao aprendizado e ao amadurecimento rumo à vida adulta. No meio desse caminho brotam ideais, estabelecem-se sonhos e, inevitavelmente, emergem revoltas e rebeliões contra vários aspectos da sociedade e do que é rotulado como “padrão de boa moral”.
O caminho dessas revoltas segue uma linha nítida desde a década de 1960, quando os jovens recusaram o modo de vida dos pais e gerações anteriores, começando a mudar o estilo das roupas – surge o composto de calça jeans desbotada e jaquetas de couro. É nessa década que se inicia o movimento hippie, a concretização de uma revolta juvenil total, onde reivindicaram a liberdade sexual, procuraram obter um achego à natureza e conceberam a famosa frase “Paz e Amor!”. Os jovens dessa época questionavam a política tradicional.
Movendo-nos para os anos de 1970 encontramos os jovens envolvidos por “sexo, drogas e rock'n'roll”. As saias com comprimento até a canela são colocadas em xeque e trocadas pelas minissaias, associadas ao jeans. É nessa momento que o feminismo ganha força, ocorrendo grandes manifestações em Nova York e em outras cidades importantes. O sangue revoltado fervia nos jovens, mas ainda viriam mais revoluções.
Na década de 1980 nascem o pop, os topetes de brilhantina e o rock ressurge. A ideia de “geração saúde” toma conta dos jovens, os quais a partir daí buscam o corpo perfeito. A moda é influenciada pelo uso de modelos e tecidos esportivos. Aqui temos o início do explosão tecnológica, revolucionando os métodos de comunicação, aproximando ideais e culturas. Os jovens agora passam a ter cada vez mais voz na sociedade.
Em nossos dias, encontramos uma juventude cada vez mais interessada em formar opinião e desenvolver senso crítico. As redes sociais tornam amplos os caminhos para serem ouvidos. Mas fica a pergunta: contra o quê os jovens se rebelam agora? A resposta que a literatura dá é essa: distopias. As sagas distópicas representam muito bem esse espírito demonstrado ao longo de décadas de revolução juvenil.
Quem hoje não conhece os nomes Katnnis Everdeen, Beatrice Prior ou Thomas, June e Day? São nomes que representam a rebelião juvenil em um cenário destruído – um ambiente hostil, várias vezes liderado por um governo ditador. Esses icônicos personagens conseguem realizar em seus futuros fictícios revoltas e drásticas mudanças a partir do poder que aplicam à sociedade. Seria esse o ápice da rebelião juvenil, derrubar grandes ditadores assassínios?
Em Os Renegados, Pedro Sólon dará voz e mãos a esse espírito intrinsecamente rebelde por lutar para se manter vivo por dois anos em uma escola de sobrevivência mortal. Vítima de uma aparente injustiça, nem mesmo sua família escapará de ameaças. Que a Arena incie! Que Os Renegados provem seus valores!
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OLÁ
LEITORES! Agradeço muito por ter lido até aqui! Esse foi o artigo
de introdução ao livro da quinzena, Os Renegados. Não perca na
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por mentes maduras.
Ficou muito bom.
ResponderExcluirMas olha quem está aqui! Vlw pela visita!
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